
Um dia que certamente não esquecerei da história do Azulão é a semi-final da Copa João Havelange, contra o Grêmio. Nosso time já era a grande sensação do momento, entre os quatro melhores do país. Palmeiras e Fluminense haviam ficado para trás e o Grêmio já veio a São Paulo sabendo o quão duro era o caminho para passar por nós. Tanto que nem passaram...
No primeiro jogo, no Palestra Itália, histórica segunda casa do São Caetano, o jogo foi, como sempre, disputado e cheio de gols. O esquema do time do Jair Picerni era fazer gols e ir pro ataque. Não importava tomar gols, desde que se fizesse um a mais do que os que tomamos.
O Grêmio tinha uma grata revelação àquela altura, claro que já um pouco desgastada pelo fracasso das Olimpiadas, mas com um futuro brilhante: Ronaldinho Gaúcho. E nem ele, que seria duas vezes melhor do mundo, e pentacampeão com a Seleção um ano e meio depois, foi capaz de parar a nossa máquina.
Três a dois. Os jogadores adversários sairam comemorando a pouca diferença e o fato de ter feito dois gols fora de casa. Comemoraram sim, literalmente. Saíram felizes do campo, afinal, o Olimpico era a fortaleza deles. Era.
Com o estilo surpreendente que só o Azulão conseguiu impor, fizemos 3 a 1 em pleno Olimpico. Eles reclamaram da arbitragem, mas a verdade é que time como o Grêmio não poderia depender de um árbitro ser O MELHOR para vencer o São Caetano.
Mas, nós fomos melhores, e partimos para a nossa primeira final nacional. Em 11 anos de vida. Algo que dificilmente alguém conseguirá repetir.
Flávio Bueno
São Caetano do Sul-SP
0 comentários:
Postar um comentário